sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ele não queria correr aquela prova... alguma coisa lhe dizia que o pior estava por acontecer...


ETERNAMENTE AIRTON SENNA!
Quanto mais tempo, maior as saudades...
Há quinze anos as manhãs de domingo não são as mesmas...
Vi a largada (interrompida) e fui prô Iate, bater uma bolinha (a "pequeninha" que sempre joguei, rsrsrsrs...),fui ouvindo a PAN, mas, cheguei lá, o jogo começou, me distrai... após o jogo, aquela cervejinha com a galera e fui prá casa.Ao entrar, vejo meu filho Gabriel, na época com 14 anos, cara fechada, me perguntando: "Vc viu Pai?" Respondi o óbvio... "o que foi meu filho?"
A resposta...e numa fração de segundo (antes da informação de meu filho) me veio a lembrança o acidente e pensei... não... e pensei errado, a resposta seria sim..."Desmontei", caí em prantos perante meu filho que até mostrou-se assustado com minha reação.É que naquele momento morria mais que um corredor brasileiro de fórmula I.
Morria talvez o maior ídolo de toda história deste País (tão carente de boas referências).Depois disso, qualquer esporte de velocidade deixou de ser esporte para mim... isto não é justo, trata-se apenas de um jogo financeiro, a grana pela grana... Me lembro da manchete do Jornal da Tarde no dia seguinte: Foto do Ayrton com "olhar no horizonte" e a legenda dizendo: "Ele não queria correr..."Mas, o patrão(dono da escuderia) determinou assim e assim foi...
Que pena... ele nos daria ainda muitas alegrias...nas manhãs de domingo, que, para mim, nunca mais serão as mesmas...
Forte abraço.
PAULOFILÉ

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